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2 de mai. de 2010

Ponte do Guaíba - Porto Alegre-RS


A Ponte do Guaíba, como ficou conhecida a primeira das quatro pontes que compõem a Travessia Régis Bittencourt, foi inaugurada em 28 de dezembro de 1958 e tornou-se um dos símbolos de Porto Alegre e orgulho para os gaúchos. O nome de Bittencourt foi dado em homenagem ao primeiro diretor geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Em 1962, o então governador Leonel Brizola rebatizou o trecho como Travessia Getúlio Vargas, o que, embora tenha merecido placa em bronze em um dos pilares e sido adotada pela população, não foi reconhecida oficialmente, por tratar-se de uma obra federal, sobre a qual o Estado nunca teve ingerência. Além da Ponte do Guaíba, compõem a Travessia as pontes Canal Furado Grande, Saco da Alemoa e sobre o rio Jacuí, todas entre Porto Alegre e Eldorado do Sul.

O grande diferencial da Ponte é o avanço tecnológico do projeto. Único na América Latina, o inconfundível vão móvel eleva um trecho de pista de 58 metros de extensão (toda a ponte tem 1,1 km) e 400 toneladas de peso a uma altura de 24 metros (cada torre tem 43 metros até a base, sob a água). Este recurso foi utilizado em função do tráfego de petroleiros que subiam o rio Gravataí (ainda sobem, até o terminal da Petrobrás) e, posteriormente, também para a passagem dos navios que se dirigem ao Pólo Petroquímico de Triunfo.

Antes da construção da ponte, a travessia era feita em barcas pertencentes ao Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (DAER), que partiam da Vila Assunção, zona sul da Capital, levando até a margem oposta, na cidade de Guaíba, cerca de 600 veículos e mais de mil pessoas por dia. A viagem demorava pelo menos 20 minutos e ainda outros 40 para as operações de embarque e desembarque.

Em 1953, quando o sistema de barcas já dava sinais de saturação, começou a ser discutida uma nova alternativa para a travessia do Guaíba. Entre as possibilidades, estavam uma ponte a partir da Vila Assunção, uma ponte ou túnel saindo da Ponta da Cadeia (na Usina do Gasômetro) e uma ponte que aproveitasse as ilhas do Guaíba, esta a proposta vencedora.

O projeto foi elaborado na Alemanha e remetido ao Laboratório Dauphinois d'Hidraulique, em Grenoble, na França, à época um dos melhores do mundo em hidráulica. Lá, foi montado um modelo do Delta do Guaíba no chão de um pavilhão medindo 30m por 40m, reproduzindo, inclusive, a inundação de 1941, e os possíveis efeitos de uma nova cheia à Ponte, à cidade de Porto Alegre e regiões insulares.



Fonte Concepa

23 de nov. de 2009

Porto Alegre - Ponte do Guaíba








A Ponte do Guaíba é uma ponte de 1,1km de extensão localizada sobre o Lago Guaíba na cidade de Porto Alegre, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Considerada como um dos símbolos de Porto Alegre, ela liga a capital ao sul do estado, na rodovia BR-290.
A ponte possui um vão móvel que eleva um trecho de pista de 58 metros de extensão e 400 toneladas de peso a uma altura de 24 metros (cada torre tem 43 metros até a base, sob a água). Este vão é içado para possibilitar a passagem de navios de grande porte — o que ocorreu em média 43 vezes por mês no ano de 2006. Este tempo inutilizado é motivo de protesto de empresários e motoristas que utilizam a ponte, que possui um fluxo médio de 30 mil carros ao dia. Somando-se os minutos em que a ponte esteve erguida, a metade sul do estado esteve isolada da capital por 40 dias durante o período de 2002 a 2007.
O vão começa a ser erguido quando o navio está a cerca de um quilômetro de distância, porque, caso ocorra algum problema na ponte, o navio terá tempo de evitar uma colisão.
A ponte é administrada pela empresa Concepa e atualmente é alvo de movimentos a favor de sua reconstrução por uma ponte maior, que não seja içada.
A ponte já parou duas vezes. No dia 1º de setembro de 1999, a queima de um motor do vão móvel o deixou preso a uma altura de 18m. O problema imobilizou o tráfego da cidade por quatro horas. No dia 16 de setembro de 2004, um curto-circuito voltou a paralisar a ponte por mais de três horas, provocando congestionamentos de 15 quilômetros.